Não segui reto para que joga-se facas enquanto dou as costas, não joguei escudos e armaduras no chão sem motivos, eu apenas tinha cansado das feridas que não cicatrizavam, eu apenas tinha cansado de estar ali olhando a paisagem e quando visse eu estava caindo de mais um precipício, eu cansei de tentar usar escudos e as vezes ate armas em que nada adiantava, eu decidi caminhar por não querer mais cicatrizes, já tinha o bastante, meu corpo não conseguia mais transformar as feridas em cicatrizes, elas só iam aumentando,não dava tempo para melhoras, quando ela ia começar a se curar, recebia mais um ataque, parecia conter algo nas suas armas, ardiam, sangravam e cada vez mais inflamavam, se eu continuasse ali,lutando frente a frente eu morreria ali, acabaria tudo, desisti do frente a frente, eu não era o bastante para batalhar de igual pra igual, deixei tudo e decidi caminhar na primeira piscada de olhos que pude, fui covarde ao mesmo tempo que tinha toda coragem.
Não venha me atingir mais eu sai do campo de batalha, muito menos use a covardia de me atingir enquanto tento caminhar, fui obrigada a desistir de lutar pra não morrer, se não for trazer o antídoto que não me traga a morte.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
.sentir, incógnitas e alguém.
sentir? o que sinto? não sei, as vezes acredito que não sinto nada, mas como contraditória que sou, eu mesma não sei o que sinto.
Não tenho um botão de delete, as vezes acredito que apenas trancafiei ou congelei tudo que sentia,ou apenas meu coração decidiu tentar se arrumar, pediu um tempo para que limpasse seus machucados e transformasse em um coração que bombearia sangue pelo meu corpo de maneira rápida e certa.
O que sinto? realmente não tenho a mínima ideia e muitas vezes prefiro nem tentar descobrir, está tudo mais fácil pensar que não existi nada em mim, muito mais fácil que sofrer sem sentido, sentir sem poder sentir, querer sem poder ter, desisti querendo lutar.
Agora permaneço esperando sinais, desisti se ser tola, não cometi erros dessa vez, pelo menos não os vejo, odeio essas mudanças de um dia para o outro, me confunde, me faz querer desistir, me faz querer fugir, me faz querer que não exista mais para mim, não sei o que pensa ou o que quer, mais cada vez me vejo mais longe dos seus planos que para mim são incógnitas de alguém confuso.
Permaneço assim enquanto meu corpo age dessa maneira, como disse o inferno e a estrada tem me feito bem, mesmo as vezes querendo dar umas olhadelas para trás para ver se vejo sua sombra, enfim, eu segui reto, não fiz curvas, se quiser me encontrar basta seguirá reto, desisti de ficar parada com uma interrogação em mãos.
Não tenho um botão de delete, as vezes acredito que apenas trancafiei ou congelei tudo que sentia,ou apenas meu coração decidiu tentar se arrumar, pediu um tempo para que limpasse seus machucados e transformasse em um coração que bombearia sangue pelo meu corpo de maneira rápida e certa.
O que sinto? realmente não tenho a mínima ideia e muitas vezes prefiro nem tentar descobrir, está tudo mais fácil pensar que não existi nada em mim, muito mais fácil que sofrer sem sentido, sentir sem poder sentir, querer sem poder ter, desisti querendo lutar.
Agora permaneço esperando sinais, desisti se ser tola, não cometi erros dessa vez, pelo menos não os vejo, odeio essas mudanças de um dia para o outro, me confunde, me faz querer desistir, me faz querer fugir, me faz querer que não exista mais para mim, não sei o que pensa ou o que quer, mais cada vez me vejo mais longe dos seus planos que para mim são incógnitas de alguém confuso.
Permaneço assim enquanto meu corpo age dessa maneira, como disse o inferno e a estrada tem me feito bem, mesmo as vezes querendo dar umas olhadelas para trás para ver se vejo sua sombra, enfim, eu segui reto, não fiz curvas, se quiser me encontrar basta seguirá reto, desisti de ficar parada com uma interrogação em mãos.
.Castelos, loucuras e felicidade.
Olho no espelho,e pergunto quem é? ou melhor quem sou?
Sou alguém que cada vez mais perdeu o medo dos precipícios, hoje não penso antes de andar, não penso se ali haverá um buraco, hoje larguei qualquer tipo de armadura que possa me proteger de qualquer tipo de coisa, ando com o peito aberto, hoje não tenho mais medo de sentir dor, a dor é a melhor coisa que possa existir, errar? como diria o caro lucas "Eu erro melhor, para errar menos".
Quem tem medo não vive, não sonha, não sente. Quem se tranca com mil chaves na torre de um castelo morrerá sem saber quem é, sem saber o que é a vida.
Meu passado eu recebi muitos ensinamentos e neles estavam nunca querer mais a torre do castelo, vivi lá algumas horas para nunca mais querer voltar, gosto do desconhecido, aprendi a apreciar todos os desafios, dores, quedas, cada queda maior que me faça cair olhando para o chão e assim batendo a face com maior força me faz melhor, cada vez que me ergo do chão meu sorriso é maior e mais sincero, cada vez mais fui perdendo medo, cada vez mais a altura me deu menos medo, hoje tenho medo, tenho medo de não ter mais medo, tenho medo de cada vez apreciar mais a dor.
E mais uma vez,olho pra frente e vejo apenas uma folha em branco,não penso em escrever-la com pressa, ou ficar pensando sem tempo para escrever, a cada segundo do relógio ali se encontra mais uma palavra, ali apenas o presente escreve a cada vez que ele faz o passado e o futuro se encontrar, porque eu vou perder o presente pensando em o que irão escrever ali no futuro.
Longe do concreto, perto de precipícios, mares e oceanos que possam me trazer hipotermia ou apenas calma, ventos, tempestades,sol, ou a escuridão.
Cada dia me sinto mais distante desse mundo em que todos vivem, digo cada dia estar mais louca, estaria mais louca seguindo as regras desse mundo de torres de castelos, desculpe-me cansei de tentarem me colocar ali, prefiro ser uma louca vagando, do que alguém que tenta guardar tudo, trancafiar e deixar ali esquecido e vivendo sem sentido apenas esperando a morte, desculpe mais eu caminho, levo toda a bagagem comigo podendo deixar algo pelo caminho e adquirir novos pertences, eu caminho sem sentido, mais caminho a procura de sentido, não permaneço a espera da morte.
Se fugir desse mundo é realmente estar mais louca, sinto lhe informar, eu cada dia me torno mais e mais louca, e desculpe lhe informar, mais cada dia eu me sinto mais e mais feliz com isso, eu vivo o mundo que crio, o mundo que me sinto bem, o mundo que o concreto não faz diferença, desculpe mas apenas o abstrato me faz sentido.
Pense em que mundo vives, se vale a pena permanecer em torres de castelo, se vale a pena ficar ali trancafiado a espera da morte sem sentido, desculpe me mais cansei de permanecer ali por medo do que pensariam, como me julgariam, quem achariam que eu era, eu sei quem sou e apenas acredito que sou cada dia a louca mais feliz do mundo.
Tente encontrar a loucura, chegue ao extremo dela, cada dia a falta de sentido fará mais sentido, cada dia mais você vai precisar de menos armaduras, menos escudo, e menos armas, cada dia seu eu será completamente suficiente para tudo, se tornará mais forte e mais guerreiro, lutara realmente com unhas e dentes, e será cada dia mais você, acreditará mais em você e assim será mais feliz.
Sou alguém que cada vez mais perdeu o medo dos precipícios, hoje não penso antes de andar, não penso se ali haverá um buraco, hoje larguei qualquer tipo de armadura que possa me proteger de qualquer tipo de coisa, ando com o peito aberto, hoje não tenho mais medo de sentir dor, a dor é a melhor coisa que possa existir, errar? como diria o caro lucas "Eu erro melhor, para errar menos".
Quem tem medo não vive, não sonha, não sente. Quem se tranca com mil chaves na torre de um castelo morrerá sem saber quem é, sem saber o que é a vida.
Meu passado eu recebi muitos ensinamentos e neles estavam nunca querer mais a torre do castelo, vivi lá algumas horas para nunca mais querer voltar, gosto do desconhecido, aprendi a apreciar todos os desafios, dores, quedas, cada queda maior que me faça cair olhando para o chão e assim batendo a face com maior força me faz melhor, cada vez que me ergo do chão meu sorriso é maior e mais sincero, cada vez mais fui perdendo medo, cada vez mais a altura me deu menos medo, hoje tenho medo, tenho medo de não ter mais medo, tenho medo de cada vez apreciar mais a dor.
E mais uma vez,olho pra frente e vejo apenas uma folha em branco,não penso em escrever-la com pressa, ou ficar pensando sem tempo para escrever, a cada segundo do relógio ali se encontra mais uma palavra, ali apenas o presente escreve a cada vez que ele faz o passado e o futuro se encontrar, porque eu vou perder o presente pensando em o que irão escrever ali no futuro.
Longe do concreto, perto de precipícios, mares e oceanos que possam me trazer hipotermia ou apenas calma, ventos, tempestades,sol, ou a escuridão.
Cada dia me sinto mais distante desse mundo em que todos vivem, digo cada dia estar mais louca, estaria mais louca seguindo as regras desse mundo de torres de castelos, desculpe-me cansei de tentarem me colocar ali, prefiro ser uma louca vagando, do que alguém que tenta guardar tudo, trancafiar e deixar ali esquecido e vivendo sem sentido apenas esperando a morte, desculpe mais eu caminho, levo toda a bagagem comigo podendo deixar algo pelo caminho e adquirir novos pertences, eu caminho sem sentido, mais caminho a procura de sentido, não permaneço a espera da morte.
Se fugir desse mundo é realmente estar mais louca, sinto lhe informar, eu cada dia me torno mais e mais louca, e desculpe lhe informar, mais cada dia eu me sinto mais e mais feliz com isso, eu vivo o mundo que crio, o mundo que me sinto bem, o mundo que o concreto não faz diferença, desculpe mas apenas o abstrato me faz sentido.
Pense em que mundo vives, se vale a pena permanecer em torres de castelo, se vale a pena ficar ali trancafiado a espera da morte sem sentido, desculpe me mais cansei de permanecer ali por medo do que pensariam, como me julgariam, quem achariam que eu era, eu sei quem sou e apenas acredito que sou cada dia a louca mais feliz do mundo.
Tente encontrar a loucura, chegue ao extremo dela, cada dia a falta de sentido fará mais sentido, cada dia mais você vai precisar de menos armaduras, menos escudo, e menos armas, cada dia seu eu será completamente suficiente para tudo, se tornará mais forte e mais guerreiro, lutara realmente com unhas e dentes, e será cada dia mais você, acreditará mais em você e assim será mais feliz.
domingo, 24 de outubro de 2010
.Chuva, estrada,loucura.
Uma estrada.
Não há placas, não há indicações, onde estou? não sei dizer. Não passa ninguém, estou ali apenas. árvores, plantas, pássaros, aquela estrada de barro batido, as curvas, bifurcações, e nada muda, tudo continua igual, caminho, caminho e caminho, algumas vezes corro para tentar cada vez ir mais longe.
Estou ali, uma pausa para recuperar o fôlego, eu quis correr da tempestade, toda vez que ela chega minhas cicatrizes berram, os sons são torturantes, não consigo aguentar, eu preciso correr, me distância da chuva, eu corri até perder todo o meu fôlego, eu caí, não sentia mais minhas pernas, meus pulmões doíam, nem todo o ar que pudesse puxar era o bastante, ele sugava rápido e jogava pra fora, o ar doía ao entrar, a chuva continuava caindo, desisti de correr, fiquei ali deitada regando minhas cicatrizes com as gotas da chuva, elas berravam que me deixavam surda, permaneci ali ate recuperar minhas pernas e meu pulmão, meu coração também bateu tão acelerado na corrida que parecia que ia explodi, tudo se acalmava, meus ouvidos começaram a não querer mais ouvir os berros das cicatrizes, me recuperei, levantei, e sorri, sorri como eu nunca tinha sorrido antes, minha alma sorria.
Eu parei de correr da chuva, parei de testar o limite das minhas pernas,do meu pulmão e a velocidade que meu coração podia atingir, a queda do meu corpo ali, no seu limite, fez com que eu parasse de correr da chuva.
Não valia a pena chegar no meu limite para tentar não ouvir os berros das cicatrizes, e quando me recuperei e levantei, eu realmente sorri, eu não precisava correr mais, eu podia caminhar sorrindo, eu podia abafar os berros que tentavam me atingir. Ao mesmo tempo que não queria sorrir queria ter que correr, pois não sentia mais dor, mais não sentia mais nada.
Estava na estrada sozinha, sozinha até de mim mesma, mais a felicidade estava absurda, podia sorrir para tudo. A dor é necessária para poder crescer, o caminho é longo, muitas vezes não se sabe mais voltar para onde esteve, o mais difícil é voltar depois que já pode estar longe.
Caminho lentamente, não tenho pressa de nada, olho os animais, sinto a chuva, o sol e a lua, sorrio ao mesmo tempo que choro, me sinto completa ao mesmo tempo que me sinto vazia, me sinto normal ao mesmo tempo que cada dia mais tenho certeza de perca de lucidez.
Cada dia mais louca, cada dia mais feliz, feliz por ser apenas eu, cada dia mais forte, cada dia mais corajosa.
Cada dia minha lucidez se perde, cada dia meu sorriso aumenta, sem sentido sem porque, afinal sempre segui fazendo nenhum sentido.
Não há placas, não há indicações, onde estou? não sei dizer. Não passa ninguém, estou ali apenas. árvores, plantas, pássaros, aquela estrada de barro batido, as curvas, bifurcações, e nada muda, tudo continua igual, caminho, caminho e caminho, algumas vezes corro para tentar cada vez ir mais longe.
Estou ali, uma pausa para recuperar o fôlego, eu quis correr da tempestade, toda vez que ela chega minhas cicatrizes berram, os sons são torturantes, não consigo aguentar, eu preciso correr, me distância da chuva, eu corri até perder todo o meu fôlego, eu caí, não sentia mais minhas pernas, meus pulmões doíam, nem todo o ar que pudesse puxar era o bastante, ele sugava rápido e jogava pra fora, o ar doía ao entrar, a chuva continuava caindo, desisti de correr, fiquei ali deitada regando minhas cicatrizes com as gotas da chuva, elas berravam que me deixavam surda, permaneci ali ate recuperar minhas pernas e meu pulmão, meu coração também bateu tão acelerado na corrida que parecia que ia explodi, tudo se acalmava, meus ouvidos começaram a não querer mais ouvir os berros das cicatrizes, me recuperei, levantei, e sorri, sorri como eu nunca tinha sorrido antes, minha alma sorria.
Eu parei de correr da chuva, parei de testar o limite das minhas pernas,do meu pulmão e a velocidade que meu coração podia atingir, a queda do meu corpo ali, no seu limite, fez com que eu parasse de correr da chuva.
Não valia a pena chegar no meu limite para tentar não ouvir os berros das cicatrizes, e quando me recuperei e levantei, eu realmente sorri, eu não precisava correr mais, eu podia caminhar sorrindo, eu podia abafar os berros que tentavam me atingir. Ao mesmo tempo que não queria sorrir queria ter que correr, pois não sentia mais dor, mais não sentia mais nada.
Estava na estrada sozinha, sozinha até de mim mesma, mais a felicidade estava absurda, podia sorrir para tudo. A dor é necessária para poder crescer, o caminho é longo, muitas vezes não se sabe mais voltar para onde esteve, o mais difícil é voltar depois que já pode estar longe.
Caminho lentamente, não tenho pressa de nada, olho os animais, sinto a chuva, o sol e a lua, sorrio ao mesmo tempo que choro, me sinto completa ao mesmo tempo que me sinto vazia, me sinto normal ao mesmo tempo que cada dia mais tenho certeza de perca de lucidez.
Cada dia mais louca, cada dia mais feliz, feliz por ser apenas eu, cada dia mais forte, cada dia mais corajosa.
Cada dia minha lucidez se perde, cada dia meu sorriso aumenta, sem sentido sem porque, afinal sempre segui fazendo nenhum sentido.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
.memória.
Memória, lembranças.
Elas fazem parte da minha mente, são muitas, entre todas não há nenhuma outra que chegue perto da que mais me faz sorrir, nenhuma outra me faz lembrar de sorrisos, lágrimas e palavras tão sinceras, nenhuma outra história chega ser tão bonita, nenhuma outra história chega perto, nenhuma outra história me dá orgulho como está.
Apenas mais uma história? não sei, se soubesse o futuro não estaria vivendo o presente, apenas guardo meu passado como base de ensinamentos e aprendizados, sigo cada dia buscando o melhor.
Hoje penso mais em mim e em meus ideais, hoje sou mais egoísta, hoje sigo mais os meus pensamentos, acredito neles e o sigo, não tenho medo de dedos apontados a mim, não são mais apontados pois saí da frente deles, meu eu foi trancafiado só eu posso visitar-lo, só é permitido se enviar notícias de lá e elas sem sentidos, elas que só eu posso entender todas as entrelinhas.
O que há comigo? A mais intensidade em minha mente, e em mim, a mais felicidade sobre o meu ser, a mais sorrisos por lembranças em que impedi o resto do mundo de opinar, ali eu era apenas eu e estava feliz, sendo apenas eu, sem medo, perdi o medo de tudo, hoje sou feliz comigo.
E eu tenho a melhor história e as melhores lembranças em minha mente, e só eu, apenas eu posso viver-las o hora que quiser, apenas eu posso sorrir por ver-las passar em minha mente, me tornando alguém egoísta? não, apenas aprendendo que tenho que aprender ser apenas eu.
E eu? Nada mais me abala, adquiri segurança, só preciso de mim para sorrir.
Hoje eu sou completa e feliz comigo, hoje eu tenho certeza de qual a mais bela história que tive, do que me faz bem ou não, eu tenho certeza que nada, nada mesmo me impedi de ser feliz, mesmo não tendo nada, eu tenho a mim.
Elas fazem parte da minha mente, são muitas, entre todas não há nenhuma outra que chegue perto da que mais me faz sorrir, nenhuma outra me faz lembrar de sorrisos, lágrimas e palavras tão sinceras, nenhuma outra história chega ser tão bonita, nenhuma outra história chega perto, nenhuma outra história me dá orgulho como está.
Apenas mais uma história? não sei, se soubesse o futuro não estaria vivendo o presente, apenas guardo meu passado como base de ensinamentos e aprendizados, sigo cada dia buscando o melhor.
Hoje penso mais em mim e em meus ideais, hoje sou mais egoísta, hoje sigo mais os meus pensamentos, acredito neles e o sigo, não tenho medo de dedos apontados a mim, não são mais apontados pois saí da frente deles, meu eu foi trancafiado só eu posso visitar-lo, só é permitido se enviar notícias de lá e elas sem sentidos, elas que só eu posso entender todas as entrelinhas.
O que há comigo? A mais intensidade em minha mente, e em mim, a mais felicidade sobre o meu ser, a mais sorrisos por lembranças em que impedi o resto do mundo de opinar, ali eu era apenas eu e estava feliz, sendo apenas eu, sem medo, perdi o medo de tudo, hoje sou feliz comigo.
E eu tenho a melhor história e as melhores lembranças em minha mente, e só eu, apenas eu posso viver-las o hora que quiser, apenas eu posso sorrir por ver-las passar em minha mente, me tornando alguém egoísta? não, apenas aprendendo que tenho que aprender ser apenas eu.
E eu? Nada mais me abala, adquiri segurança, só preciso de mim para sorrir.
Hoje eu sou completa e feliz comigo, hoje eu tenho certeza de qual a mais bela história que tive, do que me faz bem ou não, eu tenho certeza que nada, nada mesmo me impedi de ser feliz, mesmo não tendo nada, eu tenho a mim.
sábado, 16 de outubro de 2010
.(in)certeza.
me perdi. O vazio parece estar tomando conta de mim, nada é mais como era, meu coração não bate mais como antes, meu estômago não berra como antes, meu corpo parou de se teletransportar.
Penso como tudo poderia ser diferente, como eu poderia não ter mudado de tal forma, mas atos,feridas, mágoas,acabaram trazendo isso.
Vejo a batalha, me desfiz de armaduras, escudos e minha espada,a batalha foi perdendo o encanto, o motivo. Olhei e perguntei: o que faço com essa armadura, me desfiz a um tempo atrás, já me vi com dois escudos na mão, assim como já me vi com duas espadas, sempre me questionando, aderi o meio termo depois, algo bem difícil para mim, sim estava eu com um escudo e uma espada em mãos, mas tinha desistido de usar-los, estava ali esperando que algo me atingisse para pensar se deveria usar-los, sinto como se eu tivesse jogado tudo no chão, aquela batalha não era mais minha, não via mais o porque de permanecer ali, será essa a hora da desistência? a hora de caminhar para uma nova batalha, não sei o que faz com dois escudos nas mãos, escudos não irão me atingir, posso caminhar sem medo, posso caminhar sem ter que olhar para trás, minha armadura já se tornou pó com tantas perfurações, meu corpo já até pode se curar.
Saio do campo de batalha, levo cicatrizes de mais uma luta, levo aprendizado, levo erros e acertos, levo a busca por evolução, levo a necessidade de mudança de valores, levo o ensinamento que preciso aprender sobre mim mesma.
A batalha? não serei hipócrita e dizer que venci, não, eu não venci, mas também não a perdi, ao mesmo tempo em que venci eu perdi, ao mesmo tempo que chorei eu sorri, ao mesmo tempo em que tive a coragem de deixar armaduras, escudos e espadas, eu tive medo quis armadura e dois escudos, ao mesmo tempo que fui vítima eu fui vilã, ao mesmo tempo que não sabia quem eu era, eu era apenas eu, no meu mundo de indecisão, dúvidas e impulsos, ao mesmo tempo que eu sou o tudo eu sou o nada, ao mesmo tempo que menti eu dizia a verdade, ao mesmo tempo que corria mais longe eu corria pra perto, ao mesmo tempo que não me conheço eu não te conheço, ao mesmo tempo que agora eu tenho o tudo eu não tenho nada, ao mesmo tempo que entrei de mãos vazias eu saio com elas vazias, ganhei cicatrizes que não tinha ao mesmo tempo que perdi sonhos que eu antes tinha.
Se me perguntares quem eu sou, o que sinto, o que sonho, o que quero, o que penso. É eu também não sei, qualquer dia eu vou descobrir, no momento tudo está em branco, a folha foi virada.
Não sei porque meus olhos se enchem de lágrimas, talvez seja a dor de enxergar a verdade, a dor da incerteza que volta.
Agora? hora de caminhar sem rumo, hora de arrumar meu mundo que está de cabeça para baixo. Em breve eu volto para dizer o que hoje eu não sei sobre mim.
Penso como tudo poderia ser diferente, como eu poderia não ter mudado de tal forma, mas atos,feridas, mágoas,acabaram trazendo isso.
Vejo a batalha, me desfiz de armaduras, escudos e minha espada,a batalha foi perdendo o encanto, o motivo. Olhei e perguntei: o que faço com essa armadura, me desfiz a um tempo atrás, já me vi com dois escudos na mão, assim como já me vi com duas espadas, sempre me questionando, aderi o meio termo depois, algo bem difícil para mim, sim estava eu com um escudo e uma espada em mãos, mas tinha desistido de usar-los, estava ali esperando que algo me atingisse para pensar se deveria usar-los, sinto como se eu tivesse jogado tudo no chão, aquela batalha não era mais minha, não via mais o porque de permanecer ali, será essa a hora da desistência? a hora de caminhar para uma nova batalha, não sei o que faz com dois escudos nas mãos, escudos não irão me atingir, posso caminhar sem medo, posso caminhar sem ter que olhar para trás, minha armadura já se tornou pó com tantas perfurações, meu corpo já até pode se curar.
Saio do campo de batalha, levo cicatrizes de mais uma luta, levo aprendizado, levo erros e acertos, levo a busca por evolução, levo a necessidade de mudança de valores, levo o ensinamento que preciso aprender sobre mim mesma.
A batalha? não serei hipócrita e dizer que venci, não, eu não venci, mas também não a perdi, ao mesmo tempo em que venci eu perdi, ao mesmo tempo que chorei eu sorri, ao mesmo tempo em que tive a coragem de deixar armaduras, escudos e espadas, eu tive medo quis armadura e dois escudos, ao mesmo tempo que fui vítima eu fui vilã, ao mesmo tempo que não sabia quem eu era, eu era apenas eu, no meu mundo de indecisão, dúvidas e impulsos, ao mesmo tempo que eu sou o tudo eu sou o nada, ao mesmo tempo que menti eu dizia a verdade, ao mesmo tempo que corria mais longe eu corria pra perto, ao mesmo tempo que não me conheço eu não te conheço, ao mesmo tempo que agora eu tenho o tudo eu não tenho nada, ao mesmo tempo que entrei de mãos vazias eu saio com elas vazias, ganhei cicatrizes que não tinha ao mesmo tempo que perdi sonhos que eu antes tinha.
Se me perguntares quem eu sou, o que sinto, o que sonho, o que quero, o que penso. É eu também não sei, qualquer dia eu vou descobrir, no momento tudo está em branco, a folha foi virada.
Não sei porque meus olhos se enchem de lágrimas, talvez seja a dor de enxergar a verdade, a dor da incerteza que volta.
Agora? hora de caminhar sem rumo, hora de arrumar meu mundo que está de cabeça para baixo. Em breve eu volto para dizer o que hoje eu não sei sobre mim.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
.desconhecido.
A cada dia que os grãos de areia caem da ampola e se desfazem na imensidão do mar, são como gotas de sangue caindo e sendo dissolvidas,ao mesmo tempo que doí começo a me sentir leve. Ao mesmo tempo que não queria que nada fosse assim, por um lado começo a me sentir bem por estar aprendendo.
Ao mesmo tempo que aprendo, criam-se feridas e curam-se outras, estranho me questionar de tal maneira, não ando mais me reconhecendo, eu me perdi em algum lugar até chegar aqui, cada dia tudo fica de uma maneira mais fria e sarcástica, isso não me agrada, me sinto caindo em queda livre, sem ter onde segurar, um ponto para olhar, algo para me confortar, me perdi no ar, vago ali, sem ver, sentir, ali muitas vezes aparecem imaginações, algumas vezes neva, algumas vezes tudo fica branco, nada ali faz sentido.
Joguei as armaduras, joguei as armas, joguei os escudos, me despi dos medos e inseguranças, vejo sentimentos serem tirados, vejo histórias se tornarem mera lembranças, elas já não estão mais causando o mesmo enfeito em minha mente, ao mesmo tempo que vejo tudo sendo tirado e jogado ao chão para que eu possa caminhar e adquirir tudo novo, eu criei um afeto por tudo aquilo que esteve comigo, eu olho e penso deixar ou não. Hoje vejo como é difícil deixar algo que por muito tempo foi a coisa mais importante pra você, que já imaginou deixar antes mas permaneceu ali.
Hoje você fica vendo apenas sendo tirado de você, sabe que alguma coisa pode fazer tudo voltar para você em menos de segundos, mas cada vez só vê tudo sendo tirado, vê que cada vez chega a hora de deixar tudo ali e caminhar, vê que seus pés já estão quase se juntando com as raízes das árvores que vivem ali, elas começaram a querer te prender por ficar parado tanto tempo ali mesmo acreditando não estar, doí tentar se soltar, as árvores são fortes, as armas foram largadas, as mãos sangram por tentar quebrar as raízes, o sangue pinga, a terra absorve, você não entende, você não sente, ou acredita não sentir, você pensa e não vê nada, tudo está embaçado demais para poder descrever, e você continua ali, tentando tirar as raízes, com as mãos sangrando e se despindo de tudo que há em você.
Quem é? eu não sei, quando eu descobrir eu conto.
Ao mesmo tempo que aprendo, criam-se feridas e curam-se outras, estranho me questionar de tal maneira, não ando mais me reconhecendo, eu me perdi em algum lugar até chegar aqui, cada dia tudo fica de uma maneira mais fria e sarcástica, isso não me agrada, me sinto caindo em queda livre, sem ter onde segurar, um ponto para olhar, algo para me confortar, me perdi no ar, vago ali, sem ver, sentir, ali muitas vezes aparecem imaginações, algumas vezes neva, algumas vezes tudo fica branco, nada ali faz sentido.
Joguei as armaduras, joguei as armas, joguei os escudos, me despi dos medos e inseguranças, vejo sentimentos serem tirados, vejo histórias se tornarem mera lembranças, elas já não estão mais causando o mesmo enfeito em minha mente, ao mesmo tempo que vejo tudo sendo tirado e jogado ao chão para que eu possa caminhar e adquirir tudo novo, eu criei um afeto por tudo aquilo que esteve comigo, eu olho e penso deixar ou não. Hoje vejo como é difícil deixar algo que por muito tempo foi a coisa mais importante pra você, que já imaginou deixar antes mas permaneceu ali.
Hoje você fica vendo apenas sendo tirado de você, sabe que alguma coisa pode fazer tudo voltar para você em menos de segundos, mas cada vez só vê tudo sendo tirado, vê que cada vez chega a hora de deixar tudo ali e caminhar, vê que seus pés já estão quase se juntando com as raízes das árvores que vivem ali, elas começaram a querer te prender por ficar parado tanto tempo ali mesmo acreditando não estar, doí tentar se soltar, as árvores são fortes, as armas foram largadas, as mãos sangram por tentar quebrar as raízes, o sangue pinga, a terra absorve, você não entende, você não sente, ou acredita não sentir, você pensa e não vê nada, tudo está embaçado demais para poder descrever, e você continua ali, tentando tirar as raízes, com as mãos sangrando e se despindo de tudo que há em você.
Quem é? eu não sei, quando eu descobrir eu conto.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
.um pássaro.
Cada dia faz mais frio, o inverno apareceu.O inverno tem provocado mudanças, tenho gostado delas, me lembram invernos anteriores, eu sei que estamos no outono, mas no meu mundo é inverno, ou será que é outono? A contradição sempre está presente. É a época em que cada novo olhar, cada nova esquina pode me causar novas histórias, eu vivo elas por minutos como se fosse uma vida, gosto de como minha imaginação fluí, gosto de viver histórias em minutos em que serão apenas aqueles minutos, histórias que são imaginação, que apenas uma simples olhadela viram filmes em minha cabeça.
Gosto de histórias que além de imaginar -las acabo vivendo, podem durar horas, mas me fazem sorrir, me fazem sentir livre, me fazem viver por instantes em outros mundos ou apenas em outras cidades e gosto delas durarem pouco tempo podendo ou não ter novos momentos.
Tenho me sentindo como um pássaro que vivia solto, alguém pegou e o prendeu em uma gaiola e por lá permaneci, as vezes fugindo mas sendo capturado novamente ou na verdade decidindo voltar e permanecer na gaiola, ali era cômodo eu tinha o que necessitava para viver, mas chega uma hora que se deseja ter vôos, eles acabam começando a te fazer bem, você sai da rotina se sempre a mesma coisa, se abre para novos lugares, decidi beber água de outros lugares, visitar novas flores, você se sente livre, sente como nada te prende,à liberdade de viver, de sonhar, imaginar, acreditar, e viver cada dia uma nova história, poder ter várias gaiolas á visitar.
Tenho gostado de como a gaiola não tem me feito falta, mesmo com o inverno que faz,não preciso que a gaiola me esquente, ali não é único lugar que se pode transmitir calor e me manter quente, gosto dos momentos em que tremo de frio enquanto voou para um novo lugar em que o frio não estará, acabo vivendo mais intensamente esses momentos, do que apenas me manter aquecida em uma gaiola.
Para largar o mundo para voltar para a gaiola precisarei de boas razões, já que tanto o calor como o frio lá fora tem me feito bem.
Meu nome deveria ser indecisão e meu sobrenome contradição.
Continuarei voando como tenho feito nos últimos tempos, sorrindo pra flores, vivendo intensamente o frio e o calor, seguindo sem rumo, sem sentido, algumas vezes com destinos certos, algumas me deparando com o inesperado, continuarei voando e cantando sem sentido por ai.
Gosto de histórias que além de imaginar -las acabo vivendo, podem durar horas, mas me fazem sorrir, me fazem sentir livre, me fazem viver por instantes em outros mundos ou apenas em outras cidades e gosto delas durarem pouco tempo podendo ou não ter novos momentos.
Tenho me sentindo como um pássaro que vivia solto, alguém pegou e o prendeu em uma gaiola e por lá permaneci, as vezes fugindo mas sendo capturado novamente ou na verdade decidindo voltar e permanecer na gaiola, ali era cômodo eu tinha o que necessitava para viver, mas chega uma hora que se deseja ter vôos, eles acabam começando a te fazer bem, você sai da rotina se sempre a mesma coisa, se abre para novos lugares, decidi beber água de outros lugares, visitar novas flores, você se sente livre, sente como nada te prende,à liberdade de viver, de sonhar, imaginar, acreditar, e viver cada dia uma nova história, poder ter várias gaiolas á visitar.
Tenho gostado de como a gaiola não tem me feito falta, mesmo com o inverno que faz,não preciso que a gaiola me esquente, ali não é único lugar que se pode transmitir calor e me manter quente, gosto dos momentos em que tremo de frio enquanto voou para um novo lugar em que o frio não estará, acabo vivendo mais intensamente esses momentos, do que apenas me manter aquecida em uma gaiola.
Para largar o mundo para voltar para a gaiola precisarei de boas razões, já que tanto o calor como o frio lá fora tem me feito bem.
Meu nome deveria ser indecisão e meu sobrenome contradição.
Continuarei voando como tenho feito nos últimos tempos, sorrindo pra flores, vivendo intensamente o frio e o calor, seguindo sem rumo, sem sentido, algumas vezes com destinos certos, algumas me deparando com o inesperado, continuarei voando e cantando sem sentido por ai.
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