Cada dia começo me estranhar mais, ao mesmo tempo que me culpo eu acabo não ligando. Tenho achado que tudo tem se tornado mais algo cômodo, algo que (in)certo, meu ponto de fuga do tédio.
Sinto coisas mudando em mim, ao mesmo tempo que me sinto me desprender acaba doendo por achar bonito tudo que aconteceu, mais vou me vendo mais fria,mais desapegada, sei que ainda sinto, mas vejo tudo diminuindo, ao mesmo tempo que queria isso não queria. É estranho, tudo bem que ando vendo mais como um ponto de fuga meu, eu conheço minha necessidade de se apegar a alguém,conheço essa minha necessidade de criar histórias, exagerar nos sentimentos.
Escrever isso está doendo, não sei se pelo fato de que eu não quero esse desapego, não sei ao certo o que é, sempre se tem o lado bom e o ruim em tudo, tudo isso acaba tendo os dois também, ao mesmo tempo que tudo tem parado de me atingir como antes, doí mais em não sentir e virar lembrança ou meros "remenbers" de algo que já senti intensamente, não sei se é minha "esperança" que foi diminuindo, se cada vez mais vejo que não teria um futuro tudo isso, no máximo viveríamos juntos mas com outras pessoas também, já me prendi de viver para te esperar, mas acabei cansando de ficar parada enquanto caminha, volta da um oi e volta a caminhar, vi que decidi caminhar e quando o destino permitisse nós iríamos dizer um olá.
Meus olhos se enchem de lágrimas e eu não entendo o porque, por tantas vezes berrei para o mundo que só não queria sentir nada e quando eu vejo tudo diminuindo e como se eu tivesse perdendo pedaços de mim, acho que sempre tive medo de desistir e me arrepender do que não fiz, mas hoje vejo que já tentei de tudo e nada funcionou, não sei se doí por eu achar um fracasso mesmo não achando, ou se é porque sei que nada vai acabar assim tão rápido e fácil, se eu sei que a cada pouquinho que diminui parece gotas de sangue que eu perco e que vão me torturando, queria poder me entender agora, ao mesmo tempo que não ligo por estar diminuindo eu não quero deixar, talvez medo de começar tudo do zero? pode ser, não entendo....
Vou deixar nas mãos dos dias, nas suas mãos.
Como anda sendo, acabaremos com a velha conhecida amizade colorida, é, será isso.
é chega, está muito exposto esse texto, sem entrelinhas, está muito direto, e nem eu sei direito o que estou escrevendo... fim
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
"cadê?"
Muitas vezes eu tento me manter parada tentando ver até onde pode ir e se voltaria, algumas vezes tentei poder me envolver com outro alguém, menti para mim que não havia mais nada em mim e tentei assim me entregar sem medo de não querer voltar, mas nada, é nada me fez eu me sentir como perto de você. Poderiam ser do jeito que sempre quis, podiam falar coisas bonitas, podiam se encaixar nas coisas que eu acreditava que seriam as que eu queria.
Eu gosto da forma em que tenho bipolariedade momentânea, até seus "defeitos" já me acostumei, gosto da forma em que me faz sentir ciúmes, da forma em que me irrita, que me faz querer te odiar, da forma em que me faz chorar(de todos os modos em que alguém pode chorar), da forma que tenta ser sério e acaba sorrindo, gosto de te olhar nos olhos mesmo quando tudo que me vem a cabeça são perguntas, gosto da forma em que tudo não é claro, mais nada me faz me sentir melhor do que está do seu lado, me sinto como nada mais importar-se, parece que as horas não existem, que o mundo gira em câmera lenta, que nada pode me fazer mal.
Hoje acredito nos opostos, enquanto eu estou com frio você está com calor, enquanto eu berro você se cala, enquanto não penso você pensa por mim e por você. É você me ajudou a me libertar do que me fazia mal, achava que era um modo em que ia me fazer esquecer de tudo pelo menos um tempo, você me fez vê que apenas era a forma de uma pessoa fraca agir, não que eu tenha entendido rapidamente é teve que perder a paciência comigo, hoje me sinto bem melhor, cada dia mais vou perdendo mais o medo de lutar pelas coisas, de encarar de frente sem medo se o muro desabaria na minha cabeça ou não, não tenho mais o que culpar pelas minhas besteiras ao mesmo tempo que parei de fazer-las.
Gosto de como me sinto perto de você, gosto de te abraçar, gosto de poder te dar carinho, gosto da forma em que me faz sentir, estranho como só você me causa isso, nem pessoas que antes chorei, amei e vivi eu senti tudo tão completo dentro de mim, sinto como se não houvesse falta de nada, como se minha felicidade estivesse plena, por maior dos seus altos e baixos, meu único e maior medo é em pensar em um dia não poder estar nem perto de ti, já sinto a saudade de perguntar "cadê?"
tudo se torna algo forte em que eu desisto de tentar explicar e rotular.
Eu gosto da forma em que tenho bipolariedade momentânea, até seus "defeitos" já me acostumei, gosto da forma em que me faz sentir ciúmes, da forma em que me irrita, que me faz querer te odiar, da forma em que me faz chorar(de todos os modos em que alguém pode chorar), da forma que tenta ser sério e acaba sorrindo, gosto de te olhar nos olhos mesmo quando tudo que me vem a cabeça são perguntas, gosto da forma em que tudo não é claro, mais nada me faz me sentir melhor do que está do seu lado, me sinto como nada mais importar-se, parece que as horas não existem, que o mundo gira em câmera lenta, que nada pode me fazer mal.
Hoje acredito nos opostos, enquanto eu estou com frio você está com calor, enquanto eu berro você se cala, enquanto não penso você pensa por mim e por você. É você me ajudou a me libertar do que me fazia mal, achava que era um modo em que ia me fazer esquecer de tudo pelo menos um tempo, você me fez vê que apenas era a forma de uma pessoa fraca agir, não que eu tenha entendido rapidamente é teve que perder a paciência comigo, hoje me sinto bem melhor, cada dia mais vou perdendo mais o medo de lutar pelas coisas, de encarar de frente sem medo se o muro desabaria na minha cabeça ou não, não tenho mais o que culpar pelas minhas besteiras ao mesmo tempo que parei de fazer-las.
Gosto de como me sinto perto de você, gosto de te abraçar, gosto de poder te dar carinho, gosto da forma em que me faz sentir, estranho como só você me causa isso, nem pessoas que antes chorei, amei e vivi eu senti tudo tão completo dentro de mim, sinto como se não houvesse falta de nada, como se minha felicidade estivesse plena, por maior dos seus altos e baixos, meu único e maior medo é em pensar em um dia não poder estar nem perto de ti, já sinto a saudade de perguntar "cadê?"
tudo se torna algo forte em que eu desisto de tentar explicar e rotular.
sábado, 11 de setembro de 2010
.vicio.
Hoje percebi como minha vida tem girado em torno da sua, de como sua "falta de existência" parece faltar algo. não posso ir olhar as coisas que sempre olhava, passar um tempo olhando fotos ou lendo suas idiotices,odeio seu orgulho, odeio a barreira que construiu para ninguém chegar em você,até suas palavras agressivas começaram a fazer falta, as brigas em que me tiravam do sério, que me faziam te odiar e te amar nos mesmos segundos.
Vi como odeio suas infantilidades, o modo que tenta chamar atenção, o modo que aprendeu a me irritar, o modo que decidi sumir, seus ciúmes sem sentido, a forma que me faz não conseguir ficar sem te olhar, como me faz de idiota, como faz eu não conseguir te odiar.
Eu vi como eu amo te ver dormir, olhar nos seus olhos, o seu abraço, as conversas sem sentido e as com sentido, as conversas sérias e as idiotas, como me faz bem.
Já não bastasse meu pensamento, agora decidiu invadir meus sonhos também. Penso onde pode estar, como está, as vezes queria me preocupar metade do que me preocupo com você comigo, seria o suficiente.
Por mais mal que as vezes possa fazer, por mais que as vezes eu queira te ver o mais longe de mim, eu vejo que é impossível você sair de mim, sei que posso encontrar outra pessoa, mais jamais alguém vai tirar o lugar que é seu dentro de mim, ficará lá marcado para sempre.
As vezes a coisa que mais desejo é que perca seu orgulho, que deixe eu poder ser quem era antes, de poder deixar você deitar no meu colo e eu fazer carinho em quanto desabafa, queria que tirasse as barreiras que colocou para ninguém chegar perto de você, para ninguém saber o que realmente pensa,porque quer viver tanto sozinho, porque quer guardar tudo dentro de você mesmo, as vezes viver assim faz mal para si mesmo, sempre permanecerei aqui, sempre estarei com as mãos estendidas, quando quiser-las tocar.
É engraçada a forma em que eu te amo e que eu te odeio, mas gosto da mudança de humor, sentimentos e bipolariedades que você causa em mim, sabe porque gosto de você? porque é tão estranho e doido como eu.
Criei um vicio que gira em volta de você.
Vi como odeio suas infantilidades, o modo que tenta chamar atenção, o modo que aprendeu a me irritar, o modo que decidi sumir, seus ciúmes sem sentido, a forma que me faz não conseguir ficar sem te olhar, como me faz de idiota, como faz eu não conseguir te odiar.
Eu vi como eu amo te ver dormir, olhar nos seus olhos, o seu abraço, as conversas sem sentido e as com sentido, as conversas sérias e as idiotas, como me faz bem.
Já não bastasse meu pensamento, agora decidiu invadir meus sonhos também. Penso onde pode estar, como está, as vezes queria me preocupar metade do que me preocupo com você comigo, seria o suficiente.
Por mais mal que as vezes possa fazer, por mais que as vezes eu queira te ver o mais longe de mim, eu vejo que é impossível você sair de mim, sei que posso encontrar outra pessoa, mais jamais alguém vai tirar o lugar que é seu dentro de mim, ficará lá marcado para sempre.
As vezes a coisa que mais desejo é que perca seu orgulho, que deixe eu poder ser quem era antes, de poder deixar você deitar no meu colo e eu fazer carinho em quanto desabafa, queria que tirasse as barreiras que colocou para ninguém chegar perto de você, para ninguém saber o que realmente pensa,porque quer viver tanto sozinho, porque quer guardar tudo dentro de você mesmo, as vezes viver assim faz mal para si mesmo, sempre permanecerei aqui, sempre estarei com as mãos estendidas, quando quiser-las tocar.
É engraçada a forma em que eu te amo e que eu te odeio, mas gosto da mudança de humor, sentimentos e bipolariedades que você causa em mim, sabe porque gosto de você? porque é tão estranho e doido como eu.
Criei um vicio que gira em volta de você.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
sobre laços e nós, teatros e circos.
Cada vez meus olhos enxergam o que não querem, cada vez os não se tornam mais aparentes, cada vez mais dúvidas se tornam certezas. Cada dúvida respondida me faz parar e dar um passo para trás, cada vez mais as vozes ao meu ouvido começam a fazer sentido, cada vez me vejo mais contraditória a mim mesma. Cada dia mais fria, cada dia ficando mais calculista, cada dia aprendendo mais sobre os verbos deixar ir.
É quando todas as vozes que eu ouço tirasse a venda dos meus olhos, colocasse uma armadura em mim, como se talvez os laços tenha que se desentrelaçar, estão cada vez mais lisos, mais escorregadios, o nó se torna cada vez mais difícil.
Eu sei que em minhas mãos eu tenho vírgulas e pontos, talvez seja hora de largas as vírgulas, talvez seja a hora de deixar o acomodo, talvez seja a hora de deixar o (in)certo, pelo total incerto, talvez seja a hora de largar o jogo, talvez seja a hora de achar um novo jogo pra jogar, que não seja previsível, que seja novo o bastante para se ter aventuras, quedas e subidas, que tenha sorrisos e lágrimas.
Outros laços não me fazem nunca desistir, eles me mostram que tudo pode acontecer, basta-se achar o laço que vire nó.
Seu laço infecta o meu e vai me tornando em quem não sou, preciso voltar a ser eu, preciso pensar em mim, sim estou sendo egoísta assim como também é, sim estou me tornando cada vez mais fria, sim estou me tornando cada dia mais agressiva, sim cada dia acabo mais parecida com você do que comigo.
Se voltarei a ser quem era não sei, tem males que vem pro bem, por mais que sinta falta de quem era estou me acostumando e apreciando meu novo eu, só preciso aprender a controlar esse meu novo lado, só preciso selecionar melhor meu modo de agir e falar, e estou aprendendo, estou sabendo diferenciar pessoas e atitudes, estou aprendendo a ser diferente para cada pessoa e cada situação, é agradeço pelo monstrinho que criou em mim, agora se ele quer ir contra seu criador a culpa já não é minha.
O mundo e as pessoas estão em constante mudanças e prazer eu mudei, cansei de ser fantoche do seu circo, sim cada vez tu parece viver um circo, desculpe acabo a graça para mim, desculpa se cada vez mais seu circo parece mais infantil para mim, desculpe se circo nunca foi meu lugar favorito, desculpe nunca gostei de palhaços.
O teatro sempre me encantou mais, sempre vivia as histórias em que via, senti-as como se estivesse no meio delas, é nunca fui igual aos outros, o circo nunca teve graça, alias cada vez mais anda difícil achar algo que me faça rir, muitas vezes minhas risadas são falsas, não gosto de parecer sem humor.
Talvez é hora de eu tentar parar de achar graça no circo e ir ver o teatro, quando cansar pode tentar me achar no teatro, mas cuidado posso não estar mais na platéia, não esqueça que eu gosto de viver as peças, talvez posso estar no palco e você se torne o espectador.
Saio do circo e estou a caminho do teatro, pense e aja, não espere muito, não sei a hora que cansarei de ver e vou querer ir para o palco, cuidado para não se tornar tarde, eu desisti de fingir achar graça aonde não vejo, desculpe decidi me retirar do circo.
Olá teatro, estou seguindo para você, me encante com suas peças a ponto que um dia eu possa sair da poltrona, estou indo seguir o que realmente faça graça para mim.
O circo cada vez mais é para crianças e adultos que esqueceram de crescer por dentro, preferem viver inseguros, imaturos, e com muros em volta, o teatro não tem muros nem barreiras, te fazem crescer não regredir, te fazem sorrir e chorar, te fazem viver e sonhar, fazem você acreditar, não te fazem rir de inutilidades,não te torna mais vazio a cada risada em que se vê palhaços trocando tortas na cara, desculpe isso não faz parte de mim, hora de crescer e não regredir.
Estou indo para o teatro.
É quando todas as vozes que eu ouço tirasse a venda dos meus olhos, colocasse uma armadura em mim, como se talvez os laços tenha que se desentrelaçar, estão cada vez mais lisos, mais escorregadios, o nó se torna cada vez mais difícil.
Eu sei que em minhas mãos eu tenho vírgulas e pontos, talvez seja hora de largas as vírgulas, talvez seja a hora de deixar o acomodo, talvez seja a hora de deixar o (in)certo, pelo total incerto, talvez seja a hora de largar o jogo, talvez seja a hora de achar um novo jogo pra jogar, que não seja previsível, que seja novo o bastante para se ter aventuras, quedas e subidas, que tenha sorrisos e lágrimas.
Outros laços não me fazem nunca desistir, eles me mostram que tudo pode acontecer, basta-se achar o laço que vire nó.
Seu laço infecta o meu e vai me tornando em quem não sou, preciso voltar a ser eu, preciso pensar em mim, sim estou sendo egoísta assim como também é, sim estou me tornando cada vez mais fria, sim estou me tornando cada dia mais agressiva, sim cada dia acabo mais parecida com você do que comigo.
Se voltarei a ser quem era não sei, tem males que vem pro bem, por mais que sinta falta de quem era estou me acostumando e apreciando meu novo eu, só preciso aprender a controlar esse meu novo lado, só preciso selecionar melhor meu modo de agir e falar, e estou aprendendo, estou sabendo diferenciar pessoas e atitudes, estou aprendendo a ser diferente para cada pessoa e cada situação, é agradeço pelo monstrinho que criou em mim, agora se ele quer ir contra seu criador a culpa já não é minha.
O mundo e as pessoas estão em constante mudanças e prazer eu mudei, cansei de ser fantoche do seu circo, sim cada vez tu parece viver um circo, desculpe acabo a graça para mim, desculpa se cada vez mais seu circo parece mais infantil para mim, desculpe se circo nunca foi meu lugar favorito, desculpe nunca gostei de palhaços.
O teatro sempre me encantou mais, sempre vivia as histórias em que via, senti-as como se estivesse no meio delas, é nunca fui igual aos outros, o circo nunca teve graça, alias cada vez mais anda difícil achar algo que me faça rir, muitas vezes minhas risadas são falsas, não gosto de parecer sem humor.
Talvez é hora de eu tentar parar de achar graça no circo e ir ver o teatro, quando cansar pode tentar me achar no teatro, mas cuidado posso não estar mais na platéia, não esqueça que eu gosto de viver as peças, talvez posso estar no palco e você se torne o espectador.
Saio do circo e estou a caminho do teatro, pense e aja, não espere muito, não sei a hora que cansarei de ver e vou querer ir para o palco, cuidado para não se tornar tarde, eu desisti de fingir achar graça aonde não vejo, desculpe decidi me retirar do circo.
Olá teatro, estou seguindo para você, me encante com suas peças a ponto que um dia eu possa sair da poltrona, estou indo seguir o que realmente faça graça para mim.
O circo cada vez mais é para crianças e adultos que esqueceram de crescer por dentro, preferem viver inseguros, imaturos, e com muros em volta, o teatro não tem muros nem barreiras, te fazem crescer não regredir, te fazem sorrir e chorar, te fazem viver e sonhar, fazem você acreditar, não te fazem rir de inutilidades,não te torna mais vazio a cada risada em que se vê palhaços trocando tortas na cara, desculpe isso não faz parte de mim, hora de crescer e não regredir.
Estou indo para o teatro.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
.monstro.
Pensamentos novamente pedem para serem encaixados em seus lugares, atitudes pedem para serem mudadas, meu eu berra por mudanças.
Preciso fazer tudo se endireitar,tenho medo do que posso me tornar, cada vez meu eu berra para se tornar um monstro, cada vez mais me vejo sendo sugada, esse monstro se alimenta das minhas forças e cada vez fica maior, não sei se ainda posso combater-lo, cada vez me vejo eu me perdendo, perdendo o meu eu, preciso sumir do mundo, preciso sair para tentar conversar com esse monstro, cada dia tudo parece mais frio e sombrio, cada segundo mais eu começo a me desconhecer.
Eu não era assim, tudo está tentando me tornar quem eu não sou, preciso me livrar disso, cada dia mais as pessoas me fazem querer ficar distantes, cada vez mais me faz querer algo longe, onde nenhum rosto já pudesse ter sido visto, onde tudo seja desconhecido, cada dia tenho mais certeza que esse mundo está longe de ser o meu, o ódio começa tomar conta de mim, isso tem se tornado constantes, meus desejos por sumiços estão se tornando mais fortes, o mal cada vez mais passa a se tornar físico, algumas mudanças e pensamentos me fizeram ter dores que me fizeram chorar, meu corpo não deseja essas mudanças, ele tenta lutar contra, meu corpo já fez tosses saírem com sangue, minha fome cada dia se torna mais extinta, meu sono se torna mais raro, seguido de momentos em que se deseja permanecer lá para sempre.
Sinto o frio e a escuridão mais próximas, juntamente com suas torturas, ela faz com que se pareça forte, impenetrável, mas o mais frágil que se possa ser.
O vento me arrasta para lá, tento ir contra, preciso me concentrar em mim, somente em mim, preciso de um tempo para me deixar ser sugada ou não, se perder ou ganhar, preciso me concentrar o meu próprio eu.
Preciso fazer tudo se endireitar,tenho medo do que posso me tornar, cada vez meu eu berra para se tornar um monstro, cada vez mais me vejo sendo sugada, esse monstro se alimenta das minhas forças e cada vez fica maior, não sei se ainda posso combater-lo, cada vez me vejo eu me perdendo, perdendo o meu eu, preciso sumir do mundo, preciso sair para tentar conversar com esse monstro, cada dia tudo parece mais frio e sombrio, cada segundo mais eu começo a me desconhecer.
Eu não era assim, tudo está tentando me tornar quem eu não sou, preciso me livrar disso, cada dia mais as pessoas me fazem querer ficar distantes, cada vez mais me faz querer algo longe, onde nenhum rosto já pudesse ter sido visto, onde tudo seja desconhecido, cada dia tenho mais certeza que esse mundo está longe de ser o meu, o ódio começa tomar conta de mim, isso tem se tornado constantes, meus desejos por sumiços estão se tornando mais fortes, o mal cada vez mais passa a se tornar físico, algumas mudanças e pensamentos me fizeram ter dores que me fizeram chorar, meu corpo não deseja essas mudanças, ele tenta lutar contra, meu corpo já fez tosses saírem com sangue, minha fome cada dia se torna mais extinta, meu sono se torna mais raro, seguido de momentos em que se deseja permanecer lá para sempre.
Sinto o frio e a escuridão mais próximas, juntamente com suas torturas, ela faz com que se pareça forte, impenetrável, mas o mais frágil que se possa ser.
O vento me arrasta para lá, tento ir contra, preciso me concentrar em mim, somente em mim, preciso de um tempo para me deixar ser sugada ou não, se perder ou ganhar, preciso me concentrar o meu próprio eu.
sábado, 4 de setembro de 2010
.sentir.
uma estrela cadente risca o céu, em São Paulo, com as luzes acesas, por segundos pensei que estava vendo coisas, mais realmente vi uma estrela cadente.
Confiança, proteção, carinho.
E meu sorriso continua rasgando minha face, a cada vez mais memórias e lembranças se fazem existentes, cada vez mais são motivos para me fazer sorrir.
Gosto de saber que sigo meu coração, e muitas vezes minha razão.
te via dormir, e pensava onde pudesse estar no momento, o que podia estar sonhando, como parecia calmo, tão intenso.
não sabia que ver as pessoas dormir era tão bonito.
isso está tão confuso, chega, vou estampar meu sorriso pra lá
Confiança, proteção, carinho.
E meu sorriso continua rasgando minha face, a cada vez mais memórias e lembranças se fazem existentes, cada vez mais são motivos para me fazer sorrir.
Gosto de saber que sigo meu coração, e muitas vezes minha razão.
te via dormir, e pensava onde pudesse estar no momento, o que podia estar sonhando, como parecia calmo, tão intenso.
não sabia que ver as pessoas dormir era tão bonito.
isso está tão confuso, chega, vou estampar meu sorriso pra lá
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
.lembranças, aprendizado, sorrisos.
Tenho aprendido mais, aprendido meus limites, aprendido como meu sentimental atinge o meu corpo físico, aprendido a me desprender um pouco, aprendendo mais sobre meus sentimentos e meu próprio eu.
Vivo uma eterna mudança,meu único medo é me perder nelas, me tornar quem não sou, quem nunca pensei em ser, perder o que mais de valioso tenho em mim. meu coração. tenho medo de jogar-lo em um balde com gelo e deixa-lo congelar, solitário e cada vez mais fora de mim.
Aprendi que memórias não devem nunca ser apagadas tanto as boas quanto as ruins, elas me tornaram quem eu sou, me ensinaram, elas me mostram as minhas mudanças. Elas me trazem sorrisos e as vezes lágrimas, e porque não lágrimas de felicidade.
Aprendendo que tentar te dar tudo não adianta nada, aprendendo que devo dar apenas o que deseja, sei que muitas coisas por mais que mudem irão permanecer, que tudo tem a sua hora de acontecer se tiver que acontecer, podem ter tido que acontecer antes mas não queria ver o que era mostrado na minha frente, fingia não ver e não sentir, me sentia forte o bastante para não querer me render ao que achava que não deveria, me rendi e não me arrependo, essa história me tira muitos sorrisos.
É como uma batalha que as cicatrizes deixadas valeram existir, é como se fosse possível passaria pela batalha de novo, não serei diferente mudaria algumas coisas nela ou talvez não mudaria nada, se vale mais sorrisos do que lágrimas e as cicatrizes valem a pena existir porque iria mudar algo? para tentar te mudar e ser egoísta por querer tentar mudar o hoje? O hoje foram erros cometidos, foram sentimentos em que eu mesma ceguei meus olhos para ver, ou que feridas berravam mais alto. Como se uma criança queimasse o dedo e por um tempo não quisesse mais chegar perto do fogo, uma hora o medo passa e ela estará lá de novo, com um fósforo na mão, sorrindo.
Tive que me desfazer de medos, de angustias, de talvez um orgulho tido.
Hoje convivo bem com o que tenho em mim, não ando procurando formas nem de me desfazer do que sinto e nem de tentar correr sem direção, entrei em paz com o que tenho em mim, já sabe tudo que deveria, estou sentada esperando a hora, ou de seguir em frente ou de voltar atrás.
E isso? vou deixar na mão do destino, ou nas suas.
O que importa é sorrir para a memória, agradeço pelos sorrisos que me rasgam o rosto tantas vezes sem motivo, tantas vezes que o mundo desaba e mesmo assim eu sorrio.
Hoje mudo a frase: ter memória é sorrir.
Vivo uma eterna mudança,meu único medo é me perder nelas, me tornar quem não sou, quem nunca pensei em ser, perder o que mais de valioso tenho em mim. meu coração. tenho medo de jogar-lo em um balde com gelo e deixa-lo congelar, solitário e cada vez mais fora de mim.
Aprendi que memórias não devem nunca ser apagadas tanto as boas quanto as ruins, elas me tornaram quem eu sou, me ensinaram, elas me mostram as minhas mudanças. Elas me trazem sorrisos e as vezes lágrimas, e porque não lágrimas de felicidade.
Aprendendo que tentar te dar tudo não adianta nada, aprendendo que devo dar apenas o que deseja, sei que muitas coisas por mais que mudem irão permanecer, que tudo tem a sua hora de acontecer se tiver que acontecer, podem ter tido que acontecer antes mas não queria ver o que era mostrado na minha frente, fingia não ver e não sentir, me sentia forte o bastante para não querer me render ao que achava que não deveria, me rendi e não me arrependo, essa história me tira muitos sorrisos.
É como uma batalha que as cicatrizes deixadas valeram existir, é como se fosse possível passaria pela batalha de novo, não serei diferente mudaria algumas coisas nela ou talvez não mudaria nada, se vale mais sorrisos do que lágrimas e as cicatrizes valem a pena existir porque iria mudar algo? para tentar te mudar e ser egoísta por querer tentar mudar o hoje? O hoje foram erros cometidos, foram sentimentos em que eu mesma ceguei meus olhos para ver, ou que feridas berravam mais alto. Como se uma criança queimasse o dedo e por um tempo não quisesse mais chegar perto do fogo, uma hora o medo passa e ela estará lá de novo, com um fósforo na mão, sorrindo.
Tive que me desfazer de medos, de angustias, de talvez um orgulho tido.
Hoje convivo bem com o que tenho em mim, não ando procurando formas nem de me desfazer do que sinto e nem de tentar correr sem direção, entrei em paz com o que tenho em mim, já sabe tudo que deveria, estou sentada esperando a hora, ou de seguir em frente ou de voltar atrás.
E isso? vou deixar na mão do destino, ou nas suas.
O que importa é sorrir para a memória, agradeço pelos sorrisos que me rasgam o rosto tantas vezes sem motivo, tantas vezes que o mundo desaba e mesmo assim eu sorrio.
Hoje mudo a frase: ter memória é sorrir.
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