sexta-feira, 3 de setembro de 2010

.lembranças, aprendizado, sorrisos.

Tenho aprendido mais, aprendido meus limites, aprendido como meu sentimental atinge o meu corpo físico, aprendido a me desprender um pouco, aprendendo mais sobre meus sentimentos e meu próprio eu.

Vivo uma eterna mudança,meu único medo é me perder nelas, me tornar quem não sou, quem nunca pensei em ser, perder o que mais de valioso tenho em mim. meu coração. tenho medo de jogar-lo em um balde com gelo e deixa-lo congelar, solitário e cada vez mais fora de mim.

Aprendi que memórias não devem nunca ser apagadas tanto as boas quanto as ruins, elas me tornaram quem eu sou, me ensinaram, elas me mostram as minhas mudanças. Elas me trazem sorrisos e as vezes lágrimas, e porque não lágrimas de felicidade.

Aprendendo que tentar te dar tudo não adianta nada, aprendendo que devo dar apenas o que deseja, sei que muitas coisas por mais que mudem irão permanecer, que tudo tem a sua hora de acontecer se tiver que acontecer, podem ter tido que acontecer antes mas não queria ver o que era mostrado na minha frente, fingia não ver e não sentir, me sentia forte o bastante para não querer me render ao que achava que não deveria, me rendi e não me arrependo, essa história me tira muitos sorrisos.

É como uma batalha que as cicatrizes deixadas valeram existir, é como se fosse possível passaria pela batalha de novo, não serei diferente mudaria algumas coisas nela ou talvez não mudaria nada, se vale mais sorrisos do que lágrimas e as cicatrizes valem a pena existir porque iria mudar algo? para tentar te mudar e ser egoísta por querer tentar mudar o hoje? O hoje foram erros cometidos, foram sentimentos em que eu mesma ceguei meus olhos para ver, ou que feridas berravam mais alto. Como se uma criança queimasse o dedo e por um tempo não quisesse mais chegar perto do fogo, uma hora o medo passa e ela estará lá de novo, com um fósforo na mão, sorrindo.

Tive que me desfazer de medos, de angustias, de talvez um orgulho tido.

Hoje convivo bem com o que tenho em mim, não ando procurando formas nem de me desfazer do que sinto e nem de tentar correr sem direção, entrei em paz com o que tenho em mim, já sabe tudo que deveria, estou sentada esperando a hora, ou de seguir em frente ou de voltar atrás.

E isso? vou deixar na mão do destino, ou nas suas.

O que importa é sorrir para a memória, agradeço pelos sorrisos que me rasgam o rosto tantas vezes sem motivo, tantas vezes que o mundo desaba e mesmo assim eu sorrio.

Hoje mudo a frase: ter memória é sorrir.

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