A agonia, o tédio, a carência, tudo me consome, ao mesmo tempo em que se deseja estar com milhões de pessoas ao lado, se deseja estar trancafiado em um quarto escuro e por lá permanecer até tudo passar até alguém me encontrar ali, eu preciso de alguém comigo como jamais precisei antes, meu corpo, minha lama, meu somo deseja esses sentimentos, mais eles tem que ser certos, não adianta ser por pessoas erradas, ou podendo até ser certas mais na hora errada, tem que ser certo na hora certa, não tenho mais tanta vontade de badalações, não me tenho mais vontade de coisas que antes eu fazia para tentar compensar o que me faltava, a abstinência que em consumia, minha abstinência não pode mais nada disso, ela quer a cura real, ela quer a cura que não se acha, a cura que nós dias de hoje cada vez mais se encontra escassa, mais vazio, mais frio, já disse que não gosto do frio, me corpo se estremece, ele se fere, ele sangra, ele dói, ele não mede esforços para mostrar o qual tão grande é esta abstinência.
O que procuro não é simples, não se encontra em cada curva virada, nem em retas, o que procuro deve estar na rua paralela a minha, seguindo o mesmo caminho, esperando ansiosamente a hora que não vamos poder estar mais em paralelo e se encontrar na junção dessas ruas, e assim ver, que jamais estivemos longe, o que nós dividíamos era apenas aquelas calçadas, casas, e a falta de junção da rua, aquela em que vamos ter que esperar o fim da rua, para nós encontrar, ou apenas um próximo quarteirão.
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