segunda-feira, 4 de outubro de 2010

.um pássaro.

Cada dia faz mais frio, o inverno apareceu.O inverno tem provocado mudanças, tenho gostado delas, me lembram invernos anteriores, eu sei que estamos no outono, mas no meu mundo é inverno, ou será que é outono? A contradição sempre está presente. É a época em que cada novo olhar, cada nova esquina pode me causar novas histórias, eu vivo elas por minutos como se fosse uma vida, gosto de como minha imaginação fluí, gosto de viver histórias em minutos em que serão apenas aqueles minutos, histórias que são imaginação, que apenas uma simples olhadela viram filmes em minha cabeça.

Gosto de histórias que além de imaginar -las acabo vivendo, podem durar horas, mas me fazem sorrir, me fazem sentir livre, me fazem viver por instantes em outros mundos ou apenas em outras cidades e gosto delas durarem pouco tempo podendo ou não ter novos momentos.

Tenho me sentindo como um pássaro que vivia solto, alguém pegou e o prendeu em uma gaiola e por lá permaneci, as vezes fugindo mas sendo capturado novamente ou na verdade decidindo voltar e permanecer na gaiola, ali era cômodo eu tinha o que necessitava para viver, mas chega uma hora que se deseja ter vôos, eles acabam começando a te fazer bem, você sai da rotina se sempre a mesma coisa, se abre para novos lugares, decidi beber água de outros lugares, visitar novas flores, você se sente livre, sente como nada te prende,à liberdade de viver, de sonhar, imaginar, acreditar, e viver cada dia uma nova história, poder ter várias gaiolas á visitar.

Tenho gostado de como a gaiola não tem me feito falta, mesmo com o inverno que faz,não preciso que a gaiola me esquente, ali não é único lugar que se pode transmitir calor e me manter quente, gosto dos momentos em que tremo de frio enquanto voou para um novo lugar em que o frio não estará, acabo vivendo mais intensamente esses momentos, do que apenas me manter aquecida em uma gaiola.

Para largar o mundo para voltar para a gaiola precisarei de boas razões, já que tanto o calor como o frio lá fora tem me feito bem.

Meu nome deveria ser indecisão e meu sobrenome contradição.

Continuarei voando como tenho feito nos últimos tempos, sorrindo pra flores, vivendo intensamente o frio e o calor, seguindo sem rumo, sem sentido, algumas vezes com destinos certos, algumas me deparando com o inesperado, continuarei voando e cantando sem sentido por ai.

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